2 de abril de 2009

Um amor Hollywoodiano


Quando estamos apaixonados é aquela coisa... todas as pessas ao redor se tornam feias, você só tem olhos para a sua amada.

O céu fica mais azul, a vida tem mais cor... Se fosse o dia tivesse 25 horas, passaria-se todas elas com a amada, e ainda ficaria querendo que o dia tivesse uma horinha a mais.

Involuntariamente ficamos "bobos"... é totalmente incosciente, olhamos para o foco de nossa paixão e ficamos "embasbacados" admirando, sonhando... suspiros brotam ao ver a pessoa amada, sem que sequer percebamos.

Movidos pela paixão, começa-se a andar junto, a ser companheiros, a crescerem juntos e o amor começa a surgir. Amor como algo seguro, firme, maduro, consciente, perene... é um compromisso, uma aliança de fidelidade onde um daria a vida pelo outro se necessário.

Se perguntarem a essa pessoa "por que ser fiel, se há tantas 'opções' por aí?"... com certeza a resposta seria "sou fiel porque amo, e o amor que há em mim me faz abrir mão de qualquer coisa por ela".

Deus é assim conosco...

Se há algo que me constrange é o amor de Deus por cada um de nós.
"Põe-me como um selo sobre o teu coração, como um selo sobre o teu braço, porque o amor é forte como a morte, e duro como a sepultura o ciúme; as suas brasas são brasas de fogo, com veementes labaredas. As muitas águas não podem apagar este amor, nem os rios afogá-lo; ainda que alguém desse todos os bens de sua casa pelo amor, certamente o desprezariam." (Cantares 8:6,7)

Sim... esse é o amor de Deus por nós... um amor que queima, arde como fogo e não se consome... podem vir as mais fortes torrentes de águas que não será abalado. Amor tamanho que se deu em nosso lugar...
"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna". (João 3:16)

É como nos filmes de romance de Hollywood em que há uma história de amor intenso, onde os personagens abrem mão de tudo e se entregam à paixão...

E Deus nos chama a viver uma amor assim... um amor de cinema, mas na vida real!

Para isso, basta entregarmos nossa vida (nosso coração, vontades, emoções e sonhos) nas mãos Dele!
Pronto... a partir de então a mais linda das histórias de amor será vivida... você e Deus, juntos para sempre!

Por nos amar tanto, Ele jamais nos deixará, jamais nos abandonará, sempre estará ao nosso lado.


O roteiro está pronto... seja personagem desta história de amor...

26 de março de 2009

Lambuzando com azeite


Sempre que vou a um rodízio de pizzas é uma alegria... ainda mais para quem come muito como eu! São fatias e mais fatias de pizza. Os garçons insistem em deixar um pratinho auxiliar para colocar os restos, o chamado "cemitério", mas incrível como o meu sempre fica vazio!

Para poder melhor degustar das pizzas, evito de colocar codimentos como catchup, mostarda ou maionese, pois tão somente "mascaram" o verdadeiro sabor dos recheios. No máximo rola um azeite, que preserva o gosto original da pizza, dando ainda um toque especial de refinamento ao sabor.

Como praticamente 100% dos integrantes da minha família, sou um tanto "desastrado". Derrubo as coisas com uma certa facilidade. E, logicamente, já derrubei algumas vezes o frasco de azeite. Imaginem o resultado... é uma melequeira só, fica tudo lambuzado. É difícil conseguir remover toda a oleosidade do azeite, parece que fixa nas coisas.

Falando em azeite, não tem como não lembrar daquelas clássicas experiências de colégio sobre densidade dos líquidos, onde em um mesmo copo coloca-se água e azeite. Incrível como o danado do azeite nunca se mistura à água! Eu tentava misturar os dois e nunca conseguia, pois é uma das propriedades do azeite ser mais denso que a água e, por consequência, não se misturarem.

O rei Salomão, já no final de sua vida, passando instruções sobre como bem vivê-la disse:

"Em todo tempo sejam alvas as tuas vestes, e nunca falte óleo sobre a tua cabeça" (Eclesiastes 9:8)

O azeite (ou óleo) é o símbolo bíblico da consagração a Deus. E quando se fala em consagração, falamos em sermos Santos, mas não no sentido de sermos sem pecados (uma vez que isso é impossível, só Jesus nunca pecou), mas sim em sermos "separados" para o Senhor.


Não, também não estou falando de nos isolarmos no alto de uma montanha e virarmos monges tibetanos enclausurados, ou alguma espécie de ermitão de longas barbas e vestidos de trapos isolados da sociedade. Pelo contrário, estamos falando aqui em viver em meio ao mundo e não se contaminar, mantendo "em todo o tempo alvas as nossas vestes", ou seja, limpas, sem pecado.

"Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz." (1 Pedro 2:9)

Sim, é disso que falamos, somos um povo consagrado, santo, escolhido para anunciar a Palavra de Deus por todos os cantos! É gritar para os quatro ventos que pertencemos ao Amado de nossas almas... Jesus!


Só que devemos ficar espertos... o azeite pode um dia acabar. Portanto, assim como Salomão falou, não podemos deixar faltar esse óleo sobre nossas cabeças, e isso se dará com uma busca diária e incansável de intimidade, santidade, fome e sede de Deus.

Tenha sua cabeça cheia de óleo... se lambuze com esse azeite!

Consagre-se a Deus!

24 de março de 2009

Nas mãos do Oleiro


Quem nunca brincou de massinha de modelar quando criança?!

Como toda criança, lembro-me que minha professora de jardim de infância dava pedaços de massinha de modelar para que as crianças brincassem nas aulas de Artes.

A criatividade rolava solta nesses momentos. Apertava-se de um lado, amassava-se de outro, enfim, após alguns minutos as formas mais inacreditáveis surgiam diante de nossos olhos. E, consequentemente, ali havia uma criança orgulhosa pelo seu feito.

A massa de modelar em muito me lembra um vaso de barro... O princípio é o mesmo, a partir de uma matéria-prima maleável, obtem-se a forma que se deseja.

O oleiro amassa o barro, modela-o na roda, e por fim coloca-o no forno. Caso não fique como ele queria, quebra tudo e faz de novo.

A vida de um vaso não deve ser fácil. O oleiro aperta o barro de um lado, amassa do outro, fica girando-o, coloca-o em um forno com temperaturas elevadíssimas por horas, e pra completar, caso não fique bom, quebra tudo pra fazer de novo!

A Palavra de Deus fala que somos como um vaso nas mãos do oleiro. Poderia ficar divagando sobre diversas propriedades do barro, ou características dos outros elementos envolvidos nesta sistemática da feitura do vaso. Mas, me aterei apenas àquela que mais me chama a atenção... o Oleiro está no controle!

Sim, é isso mesmo... o Oleiro é quem determina o que será do barro, que tipo de vaso se tornará, é ele quem, imprimindo sua criatividade, define suas formas.

Somos como vasos nas mãos do oleiro, e, portanto, devemos deixar o Oleiro estar no controle de nossas vidas, para que Ele, ao perceber que não estamos do jeito que Ele queria, possa nos quebrar e fazer tudo de novo, para assim termos impresso em nós a sua marca, sendo feitos conforme o Seu querer.

Você quer ser conforme Deus quer que você seja? Você está disposto a se deixar ser quebrado por Ele? Então deixe o Oleiro estar no controle!

“A PALAVRA do SENHOR, que veio a Jeremias, dizendo:

Levanta-te, e desce à casa do oleiro, e lá te farei ouvir as minhas palavras.

E desci à casa do oleiro, e eis que ele estava fazendo a sua obra sobre as rodas, como o vaso, que ele fazia de barro, quebrou-se na mão do oleiro, tornou a fazer dele outro vaso, conforme o que pareceu bem aos olhos do oleiro fazer.

Então veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:

Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? diz o SENHOR. Eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel.” (Jeremias 18:1-6)