
No período entre 1999 e 2001, equivalente ao meu ensino médio, joguei handebol pela escola que estudava. Foi um período do qual guardo agradáveis recordações da minha adolescência.
Não eramos grandes jogadores, apenas um ou dois tinham um talento um pouco acima da média. A nossa média de altura era baixa para o esporte e os jogadores não possuíam o biotipo físico ideal para o esporte. Ou seja, quem olhava para nós não via qualquer possibilidade de termos algum sucesso naquela modalidade esportiva.
O fato é que tínhamos algo em especial: paixão!
Todos eramos apaixonados pelo esporte e tinhamos um técnico que nos motivava a isso, a ver além do que nossos olhos podiam ver. O professor Prego (sim esse era o apelido que o técnico se intitulava) era nosso grande amigo e motivador, muitas vezes estavamos desanimados, mas cada um dava o melhor de si para retribuir todo o esforço e cuidado que ele despendia conosco.
Não conquistamos grandes títulos, mas obtivemos ótimos resultados para um colégio que não tinha tradição no esporte, tradição esta que iniciou na minha geração e perpertuou até os dias atuais.
Dentre muitas lembranças dessa época, lembro-me em especial de um jogo, semifinal do campeonato estadual de 2000. Estavamos prestes a entrar para a história do colégio, pois seríamos o primeiro time de handebol a chegar a uma final do campeonato estadual.
Ginásio cheio, pessoas gritando o nosso nome, nossa torcida em peso. O outro time veio do interior, não possuía a mesma torcida, mas estava cheio de gás. Iniciada a partida foi emoção do início ao fim, partida disputada gol a gol. Poré, no fim, perdermos o jogo por um placar bem apertado.
À medida que eu saía da quadra olhava para os lados e via alguns dos meus parceiros de equipe chorando, outros irados querendo brigar, e mais alguns em completo silêncio sem saber como reagir (eu era um desses).
Logo me lembrei que nem tudo estava perdido. No dia seguinte havia a disputa pelo terceiro lugar, ainda tinhamos chance de sermos os primeiros medalhistas da nossa escola.
No seguinte, no horário marcado, eu cheguei ao ginásio para aquele que seria o último jogo da temporada. O ginásio era menor, pouca torcida, já que naquele mesmo momento estava acontecendo a grande final no ginásio principal da cidade, e é óbvio que a maior parte da torcida foi assistir tal jogo. Enfim, não era a mesma emoção de antes. Mas eu de fato queria ganhar aquela medalha e honrar meu técnico e meus colegas. O problema é que alguns de nossos companheiros de equipe demonstraram que não era tão companheiros assim, pois fizeram pouco caso daquela partida e simplesmente não compareceram ao ginásio. Para eles somente o primeiro lugar importava. Jogamos apenas tendo dois reservas no banco, com isso, somado à sensação de quebra daquela união que tanto nos fortalecia em quadra, o resultado não podia ser outro. Perdemos aquela partida, mesmo sendo para um time que já havíamos ganhado anteriormente, e ficamos em 4º lugar.
Sai de quadra irado, jogando a culpa para meus colegas que haviam faltado. Mas meu técnico nos chamou no banco, e acalmou a todos dizendo mais ou menos assim: "vocês lutaram até o fim, deram o melhor de si e por isso tenho orgulhoso de vocês! Ano que vem tentaremos novamente".
Aquelas palavras me acalmaram, e logo uma certeza me veio ao coração: "eu fiz o meu melhor!"
Diante das coisas ruins da vida nós podemos ter duas atitudes: ser inflexíveis e desistir ou sermos flexíveis e aprendermos com as derrotas. Se lutarmos até o fim, mesmo que não consigamos num primeiro momento, basta permanecer firmes e aprender com a derrota, pois um dia a vitória chega.
Jesus já disse que é necessário ser um odre novo para comportar o vinho novo, pois o odre novo é flexível e se amolda à pressão exercida pela fermentação do vinho. Se o odre for velho, logo se rompera diante da pressão.
O Senhor nos dá as adversidades para que sejamos aperfeiçoados e sejamos moldados à imagem de Cristo com as pressões sofridas. Para isso precisamos renovar todos os dias nossa fé e esperança em Jesus para que sejamos sempre odre novo, pois somente assim receberemos as bênçãos do vinho novo do Senhor.
Como você se porta diante das adversidades? Lembre-se que sempre há um novo campeonato, e com ele uma nova oportunidade de vencer!
Não eramos grandes jogadores, apenas um ou dois tinham um talento um pouco acima da média. A nossa média de altura era baixa para o esporte e os jogadores não possuíam o biotipo físico ideal para o esporte. Ou seja, quem olhava para nós não via qualquer possibilidade de termos algum sucesso naquela modalidade esportiva.
O fato é que tínhamos algo em especial: paixão!
Todos eramos apaixonados pelo esporte e tinhamos um técnico que nos motivava a isso, a ver além do que nossos olhos podiam ver. O professor Prego (sim esse era o apelido que o técnico se intitulava) era nosso grande amigo e motivador, muitas vezes estavamos desanimados, mas cada um dava o melhor de si para retribuir todo o esforço e cuidado que ele despendia conosco.
Não conquistamos grandes títulos, mas obtivemos ótimos resultados para um colégio que não tinha tradição no esporte, tradição esta que iniciou na minha geração e perpertuou até os dias atuais.
Dentre muitas lembranças dessa época, lembro-me em especial de um jogo, semifinal do campeonato estadual de 2000. Estavamos prestes a entrar para a história do colégio, pois seríamos o primeiro time de handebol a chegar a uma final do campeonato estadual.
Ginásio cheio, pessoas gritando o nosso nome, nossa torcida em peso. O outro time veio do interior, não possuía a mesma torcida, mas estava cheio de gás. Iniciada a partida foi emoção do início ao fim, partida disputada gol a gol. Poré, no fim, perdermos o jogo por um placar bem apertado.
À medida que eu saía da quadra olhava para os lados e via alguns dos meus parceiros de equipe chorando, outros irados querendo brigar, e mais alguns em completo silêncio sem saber como reagir (eu era um desses).
Logo me lembrei que nem tudo estava perdido. No dia seguinte havia a disputa pelo terceiro lugar, ainda tinhamos chance de sermos os primeiros medalhistas da nossa escola.
No seguinte, no horário marcado, eu cheguei ao ginásio para aquele que seria o último jogo da temporada. O ginásio era menor, pouca torcida, já que naquele mesmo momento estava acontecendo a grande final no ginásio principal da cidade, e é óbvio que a maior parte da torcida foi assistir tal jogo. Enfim, não era a mesma emoção de antes. Mas eu de fato queria ganhar aquela medalha e honrar meu técnico e meus colegas. O problema é que alguns de nossos companheiros de equipe demonstraram que não era tão companheiros assim, pois fizeram pouco caso daquela partida e simplesmente não compareceram ao ginásio. Para eles somente o primeiro lugar importava. Jogamos apenas tendo dois reservas no banco, com isso, somado à sensação de quebra daquela união que tanto nos fortalecia em quadra, o resultado não podia ser outro. Perdemos aquela partida, mesmo sendo para um time que já havíamos ganhado anteriormente, e ficamos em 4º lugar.
Sai de quadra irado, jogando a culpa para meus colegas que haviam faltado. Mas meu técnico nos chamou no banco, e acalmou a todos dizendo mais ou menos assim: "vocês lutaram até o fim, deram o melhor de si e por isso tenho orgulhoso de vocês! Ano que vem tentaremos novamente".
Aquelas palavras me acalmaram, e logo uma certeza me veio ao coração: "eu fiz o meu melhor!"
Diante das coisas ruins da vida nós podemos ter duas atitudes: ser inflexíveis e desistir ou sermos flexíveis e aprendermos com as derrotas. Se lutarmos até o fim, mesmo que não consigamos num primeiro momento, basta permanecer firmes e aprender com a derrota, pois um dia a vitória chega.
Jesus já disse que é necessário ser um odre novo para comportar o vinho novo, pois o odre novo é flexível e se amolda à pressão exercida pela fermentação do vinho. Se o odre for velho, logo se rompera diante da pressão.
"Ninguém põe vinho novo em odres velhos; do contrário, o vinho romperá os odres; e tanto se perde o vinho como os odres. Mas põe-se vinho novo em odres novos." (Marcos 2:22)
O Senhor nos dá as adversidades para que sejamos aperfeiçoados e sejamos moldados à imagem de Cristo com as pressões sofridas. Para isso precisamos renovar todos os dias nossa fé e esperança em Jesus para que sejamos sempre odre novo, pois somente assim receberemos as bênçãos do vinho novo do Senhor.
Como você se porta diante das adversidades? Lembre-se que sempre há um novo campeonato, e com ele uma nova oportunidade de vencer!

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